quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Plano de curso de Geografia - Ensino Médio de acordo com o PCNEM

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO OSWALDO PIANA

PLANO DE CURSO DE GEOGRAFIA

ENSINO MÉDIO

Professor: Julcelho Marins da Silva

SERINGUEIRAS-RO

2011

PLANO DE CURSO
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
OBJETIVO GERAL

Adquirir o domínio da linguagem geográfica e cartográfica que é complementada pelo uso correto das normas básicas da linguagem portuguesa. Comparando os fenômenos geográficos e reconhecendo as semelhas e diferenças existente entre eles, explicando porque elas existem.


OBJETIVOS ESPECIFICOS.


1º ANO DO ENSINO MÉDIO


Saber usar e interpretar escalas e descrever as transformações da Terra;
Interpretar os conceitos de fatos geográficos e transferir para situações reais, sendo capaz de tomar posições critica com argumentações embasadas nessas situações;
Relacionar as formas de apropriação do espaço geográfico pelo homem e os problemas ambientais causados por essas atividades;
Contextualizar temas de interesse global como água e os diversos tipos de poluições.


2º ANO DO ENSINO MÉDIO


Compreender as mudanças ocorridas no espaço geográfico, identificando-as em seu contexto histórico e estabelecendo entre elas uma relação temporal;
Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens geográficas e cartográfica na interpretação de gráficos, mapas, e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos;
Identificar as relações entre problemas ambientais e situações geográficas;
Comparar os vários processos de formação econômica, identificando o papel que desempenham nas diferenças existentes entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.


3º ANO DO ENSINO MÉDIO


Transferir e aplicar os conceitos básicos da geografia na caracterização do espaço brasileiro;
Aplicar a linguagem cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas que ajudam a relacionar as diversas características do meio ambiente, da população e da economia brasileira;
Entender a classificação do Brasil como país emergente ou periférico e o processo histórico responsável por essa situação;
Comparar e estabelecer as diferenças e semelhanças existentes entre o Brasil e os vários grupos das regiões;
Identificar as mudanças sócio econômicas no Brasil

1º ANO DO ENSINO MÉDIO


· CONTEÚDOS:
Espaço geográfico, lugar e paisagem. CAPÍTULO 01
· Espaço geográfico: conjunto de lugares e de relações.
· A paisagem: o espaço que você pode perceber
· Espaço, paisagem e tempo
· A localização dos lugares no espaço geográfico
· Sistemas e redes.
· Questões para reflexão
A representação do espaço geográfico: a cartografia. CAPÍTULO 02
· A cartografia: interesse muito antigo
· Cartografia: arte e ciência
· Mapas ou cartas
· A linguagem dos mapas
· Questões para reflexão
A formação do espaço natural: placas tectônicas e estrutura geológica. CAPÍTULO 03
· A evolução geológica da Terra
· A estrutura da Terra
· A teoria das placas tectônicas
· Questões para reflexão
A formação do espaço natural: dinâmica interna e externa. CAPÍTULO 04
· A dinâmica interna da Terra
· A dinâmica externa da Terra
· Questões para reflexão
A erosão e a contaminação dos solos. CAPÍTULO 06
* A erosão do solo
* Impactos ambientais causados pela agricultura.
* O problema do lixo
* Questões para reflexão

As fronteiras naturais do mundo. CAPÍTULO 07
· As esferas da Terra
· Grandes biomas do mundo
· Os climas do mundo
· Questões para reflexão
Água: escassez e poluição. CAPÍTULO 12
* O ciclo hidrológico e a distribuição dos recursos hídricos
* Disponibilidade, uso e consumo de água
* Água: motivo de guerra
* Poluição das águas
· Questões para reflexão
Desenvolvimento sustentável: problema global. CAPÍTULO 14
* Impactos ambientais
* O mundo acorda para os problemas ambientais
* Convenção da Biodiversidade
* Os defensores da natureza
· Questões para reflexão
Características da população mundial. CAPÍTULO 23
* O mundo mais velho
* A população economicamente ativa (PEA)
* Áreas mais povoadas e áreas menos povoadas
* Diversidade cultural e étnica da população mundial.
· Questões para reflexão
A agricultura, a pecuária e os sistemas agrários. CAPÍTULO 48
* Agricultura e fome
* A atividade agrária no mundo
* A subordinação do campo à cidade
* Principais produtos agrícolas do mundo
* Pecuária: principais rebanhos
* Os sistemas agrários.
· Questões para reflexão
A evolução da atividade industrial no mundo. CAPÍTULO 39
* Estágios da produção industrial
* Dois tipos diferentes de industrialização
* A concentração industrial
* Tipos de indústrias
· Questões para reflexão
Urbanização e crescimento urbano: metrópoles, megalópoles e megacidades. CAPÍTULO 28
* Urbanização e crescimento urbano
* Hábitat – centro das Nações Unidas para assentamentos Humanos (CNUAH).
· Questões para reflexão

2º ANO DO ENSINO MÉDIO

· CONTEÚDOS:

Estado-Nação, território e fronteiras políticas. CAPÍTULO 15
· Estado-Nação e nação
· Território e territorialidade
· Fronteiras políticas
· Continentes e Oceanos
· Questões para reflexão


O capitalismo e a divisão internacional do trabalho (DIT). CAPÍTULO 29
· O capitalismo e a construção do espaço geográfico
· Questões para reflexão.

O mundo bipolar: a guerra fria. CAPÍTULO 30
· O socialismo
· Capitalismo X Socialismo
· Questões para reflexão

A economia-mundo.CAPÍTULO 31
· O capitalismo na guerra fria
· A multipolaridade
· A globalização

O subdesenvolvimento . CAPÍTULO 32
· As origens do subdesenvolvimento
· As características do subdesenvolvimento

O comércio multilateral e os blocos regionais. CAPÍTULO 51
· As regras do comércio internacional
· Questões para reflexão
·
Europa: o continente dos blocos econômicos. CAPÍTULO 53
· A União Européia
· O Espaço Econômico Europeu

A CEI e a herança da URSS. CAPÍTULO 54
· O fim da URSS
· A Comunidade de Estados Independentes
· Questões para reflexão.

Terrorismo, religião e soberania. CAPÍTULO 17
· Terrorismo político e terrorismo religioso
· Entre a paz e o terrorismo
· O Islã da paz

Oriente Médio: território e territorialidade. CAPÍTULO 18
· Território
· História e diversidade étnica e religiosa
· Conflitos pelo território: a territorialidade
· Questões para reflexão

China: Potência do Século XXI? CAPÍTULO 36
· Do imperialismo ao socialismo
· O Grande Timoneiro
· Economia socialista de mercado
· O outro lado do dragão
· A maior população do mundo
· Regiões naturais e atividades econômicas

Desenvolvimento sustentável (PESQUISAS).

· Uso racional da água e coleta do lixo
· Atividades de reflexão.

América Latina. CAPÍTULO 33
· Ao sul do rio Grande
· A pobreza na América Latina
· Atividades de reflexão.

África. CAPÍTULO 34
· O Saara divide a África
· Questões para reflexão

Estados Unidos, a superpotência mundial. CAPÍTULO 38
· Expansão territorial: o Destino Manifesto
· A arrancada industrial
· A organização do espaço econômico
· Crescimento e estruturação da população
· A influência dos EUA no mundo atual
· Questões para reflexão.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO
· CONTEÚDOS

A África. CAPÍTULO 34

· economia
· população
· relevo.


O território brasileiro: posição geográfica. CAPÍTULO 20
· Posição geográfica e localização
· Fusos horários do Brasil
· Territorialidade nacional e fronteiras
· Questões para reflexão

A formação do território brasileiro. CAPÍTULO 19
· Expansão territorial no Brasil colônia
· A importância das atividades econômicas
· Expansão das fronteiras no Império e na República
· A atual configuração do território brasileiro
· Questões para reflexão


Organização político-administrativa e divisão regional do Brasil. CAPÍTULO 21
· República Federativa do Brasil
· A organização político-administrativa do Brasil
· A divisão regional do Brasil
· Questões para reflexão.

O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica. CAPÍTULO 05
· Relevo submarino e relevo continental
· O relevo do Brasil
· Estrutura geológica do Brasil
· Classificação do relevo brasileiro
· Questões para reflexão

O espaço natural brasileiro: clima. CAPÍTULO 11
· A tropicalidade
· Os elementos do clima do Brasil
· Os fatores do clima do Brasil
· A classificação climática brasileira
· Questões para reflexão

As fronteiras naturais do Brasil. CAPÍTULO 08
· Os domínios morfoclimáticos
· Os biomas brasileiros
· Questões para reflexão

O comércio exterior brasileiro. CAPÍTULO 52
· Balança comercial
· Evolução do comércio exterior brasileiro
· A balança comercial brasileira
· Os “corredores” de exportação e de importação brasileiros.
· Questões para reflexão


A agricultura, a pecuária e os sistemas agrários. CAPÍTULO 48
· Agricultura e fome
· Atividade agrária no mundo
· A subordinação do campo à cidade
· Principais produtos agrícolas do mundo
· Pecuária: principais rebanhos
· Os sistemas agrários

A agricultura e a pecuária no Brasil: estrutura fundiária. CAPÍTULO 49
· Latifúndio, monocultura, escravidão
· A agricultura brasileira após a industrialização
· A pecuária do Brasil
· O agronegócio no Brasil
· A estrutura fundiária no Brasil
· Questões para reflexão.
Brasil, país subdesenvolvido industrializado. CAPÍTULO 43
· Investimentos estrangeiros e transacionais
· O modelo econômico “arquipélago”
· Os complexos regionais brasileiros
· Os “quatro brasis”
· Os Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento
· Questões para reflexões

A indústria no Brasil. CAPÍTULO 44
· A era Vargas e a era Kubitschek
· A internacionalização da indústria
· A indústria brasileira na globalização
· A indústria brasileira no século XXI
· A localização industrial do Brasil
· Distribuição espacial das indústrias no Brasil
· Questões para reflexões

Problemas energéticos no Brasil. CAPÍTULO 46
· Fontes de energia no Brasil
· Questões para reflexões
Recursos minerais do Brasil e do mundo. CAPÍTULO 47
· Minerais e minérios
· Recursos minerais do Brasil
· Minerais metálicos
· Minerais não metálicos
· Questões para reflexões
Transportes e telecomunicações no Brasil. CAPÍTULO 57
· O transporte e o custo Brasil
· Modais de transportes no Brasil
· As telecomunicações no Brasil
· Questões para reflexões
Crescimento demográfico: população mundial e do Brasil. CAPÍTULO 22
· Crescimento demográfico
· Fases de crescimento da população mundial
· Teorias demográficas
· Crescimento demográfico e meio ambiente
· O crescimento da população brasileira
· Questões para reflexão
Brasil: migrações internas e internacionais. CAPÍTULO 26
· Movimentos migratórios internos
· Migrações internacionais
· A emigração de brasileiros.
· Questões para reflexão


O processo de urbanização no mundo e no Brasil. CAPÍTULO 27
· Como definir uma cidade
· Sítio urbano e a origem das cidades
· Evolução do fenômeno urbano
· As cidades nos países desenvolvidos
· As cidades nos países subdesenvolvidos
· O crescimento da população urbana no mundo
· Problemas urbanos
· Processo de urbanização no Brasil
· Questões para reflexões.
Impactos ambientais em biomas brasileiros. CAPÍTULO 09
· Impactos ambientais no Brasil: visão geral
· Impactos ambientais em biomas brasileiros
· Política de preservação ambiental
· Impactos ambientais em sistemas urbanos brasileiros
· Questões para reflexão

ESTRATÉGIAS:
· Dinâmicas de grupos;
· Leitura de mapas, gráficos e tabelas.
· Construção de textos, debates promovidos pelo professor, juntamente com os alunos;
· Apresentação de seminários com base nas leituras, nos debates e nas aulas expositivas dialógicas;
· Análise de filmes em vídeos;

· Elaboração de relatórios e pesquisas;
Sites

· Questões objetivas e subjetivas.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
Instrumento.
· Interpretação oral e escrita
· Participação em grupo
· Trabalhos para fazer em casa
· Potencialidade, assiduidade, participação.
· Diálogos
· Resumos
· Pesquisa

De acordo com Lei 1001

Livro Didático: Geografia Geral e do Brasil
Autores: Lúcia Marina e Tércio. Ed. ática.

CONTEÚDOS PARA O 7º, 8º E 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL - GEOGRAFIA

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO OSWALDO PIANA

PLANO DE CURSO DE GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL


7º ANO
8º ANO
9º ANO






Professora: Mariza Ramires Marins









SERINGUEIRAS-RO

2011


PLANO DE CURSO – ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

OBJETIVO GERAL.
Desenvolver o espírito critico no aluno para que ele compreenda a realidade do mundo em que vive e as transformações que nele ocorrem;
Reconhecer as questões geográficas como relação complexa de fragmentação e globalização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 7º ANO.
Transferir e aplicar os conceitos básicos da geografia na caracterização do espaço brasileiro;
Aplicar a linguagem cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas que ajudam a relacionar as diversas características do meio ambiente, da população e da economia brasileira;
Entender a classificação do Brasil como país emergente ou periférico e o processo histórico responsável por essa situação;
Comparar e estabelecer as diferenças e semelhanças existentes entre o Brasil e os vários grupos das regiões.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 8º ANO
Identificar e localizar o continente americano;
Identificar a origem do sistema capitalista e seus períodos históricos;
Conceituar a Organização das Nações Unidas (ONU);
Descrever as principais características: do relevo, hidrografia, clima do continente americano;
Descrever o processo de colonização da América Anglo-Saxônica, América Latina;
Explicar a forte presença dos Estados Unidos no comércio mundial;
Descrever as características econômicas da América Anglo-Saxônica e América Latina;
Identificar a os países Andinos, platinos e as Guianas;
Caracterizar as diferenças econômicas regionais;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 9º ANO
Identificar e localizar os continentes: Europeu, Asiático, Oceania e Antártida;
Caracterizar os aspectos físicos, população, economia e cultura;
Identificar e debater os diversos conflitos que ocorrem nos continentes citados;
Conceituar Estado, Território e Nação;
Identificar as características de um mundo globalizado.




7º ANO

CONTEÚDOS:

UNIDADE 1 – O TERRITÓRIO BRASILEIRO

TEMA 1 – Localização do território brasileiro

TEMA 2 – Formação do território brasileiro

TEMA 3 – Regionalização do Território

TEMA 4 – Brasil: regiões e políticas regionais

UNIDADE 2 – A POPULAÇÃO BRASILEIRA

TEMA 1 – Brasil: aspectos demográficos


TEMA 2 – A formação da população brasileira


TEMA 3 – Os movimentos migratórios no Brasil

TEMA 4 – A população e o trabalho no Brasil

UNIDADE 3 – INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL


TEMA 1 - Industrialização brasileira

TEMA 2 – A urbanização brasileira

TEMA 3 – Rede e hierarquia urbanas

TEMA 4 – Problemas sociais e ambientais nas cidades

UNIDADE 4 – REGIÃO NORTE


TEMA 1 – Aspectos físicos da Região Norte

TEMA 2 – Ocupação e exploração da Região Norte

TEMA 3 – Devastação na Amazônia Legal

TEMA 4 – O desenvolvimento sustentável


UNIDADE 5 – REGIÃO NORDESTE

TEMA 1 – Aspectos físicos da Região Nordeste

TEMA 2 – Nordeste: ocupação e organização do espaço

TEMA 3 – As sub-regiões do Nordeste

TEMA 4 – Nordeste: espaço geográfico atual

UNIDADE 6 – REGIÃO SUDESTE


TEMA 1 – Aspectos físicos da Região Sudeste

TEMA 2 – A ocupação do Sudeste

TEMA 3 – Sudeste: organização atual do espaço

TEMA 4 – A economia industrial do Sudeste


UNIDADE 7 – REGIÃO SUL


TEMA 1 - Aspectos físicos da Região Sul

TEMA 2 – A ocupação e a organização do espaço sulista

TEMA 3 – A população da Região Sul

TEMA 4 – Economia da Região Sul

UNIDADE 8 – REGIÃO CENTRO-OESTE


TEMA 1 – Aspectos físicos da Região Centro-Oeste

TEMA 2 – Impactos ambientais no Cerrado e no Pantanal

TEMA 3 – Centro-Oeste: expansão do povoamento

TEMA 4 – Centro-Oeste: crescimento econômico


8º ANO

CONTEÚDOS:

UNIDADE 1 – GEOGRAFIA E REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO

TEMA 1 – O mundo dividido: países capitalistas e socialistas

TEMA 2 – Regionalização pelo nível de desenvolvimento

TEMA 3 – Países do Norte e países do Sul

TEMA 4 – Regionalização de acordo com o IDH

UNIDADE 2 – ECONOMIA GLOBAL

TEMA 1 – A economia mundial atual

TEMA 2 – As transnacionais

TEMA 3 – Os financiadores da economia mundial

TEMA 4 – Os blocos econômicos

UNIDADE 3 – O CONTINENTE AMERICANO

TEMA 1 – A localização e a regionalização da América

TEMA 2 – A formação histórica do continente americano

TEMA 3 – Relevo e hidrografia da América

TEMA 4 – Clima e vegetação da América

UNIDADE 4 – A POPULAÇÃO E A ECONOMIA DA AMÉRICA

TEMA 1 – A população da América

TEMA 2 – Atividades do setor primário na América

TEMA 3 – O desenvolvimento do setor secundário

TEMA 4 – O crescimento do setor terciário

UNIDADE 5 – A AMÉRICA DO NORTE


TEMA 1 – Estados Unidos: território e população

TEMA 2 – Estados Unidos: potência econômica e militar


TEMA 3 – Canadá: o maior país da América


TEMA 4 – México: entre os países ricos e os países pobres

UNIDADE 6 – AMÉRICA CENTRAL, AMÉRICA ANDINA E GUIANAS


TEMA 1 – América Central: continental e insular

TEMA 2 – Guiana, Suriname e Guiana Francesa


TEMA 3 – América Andina: Chile, Bolívia e Peru


TEMA 4 – América Andina: Venezuela, Equador e Colômbia

UNIDADE 7 – AMÉRICA PLATINA


TEMA 1 – América Platina: aspectos gerais

TEMA 2 – O Paraguai

TEMA 3 – O Uruguai

TEMA 4 – A Argentina


UNIDADE 8 – O BRASIL


TEMA 1 – Política externa brasileira

TEMA 2 – Brasil: potência regional

TEMA 3 – O Brasil e as organizações internacionais

TEMA 4 – O Brasil no mundo globalizado

9º ANO

CONTEÚDOS:

UNIDADE 1 – PAÍSES DE CONFLITOS MUNDIAIS


TEMA 1 – Estado, nação, território e país

TEMA 2 – As grandes guerras e a Guerra Fria

TEMA 3- Conflitos: as razões e os principais focos

TEMA 4 – Terrorismo

UNIDADE 2 – GLOBALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO MUNDIAIS


TEMA 1 – A globalização e seus efeitos

TEMA 2 – Globalização e meio ambiente

TEMA 3 – Globalização e organizações econômicas

TEMA 4 – Globalização e direitos humanos

UNIDADE 3 – O CONTINENTE EUROPEU


TEMA 1 – Quadro natural e problemas ambientais europeus

TEMA 2 – A população européia

TEMA 3 – A economia européia

TEMA 4 – A União Européia


UNIDADE 4 – LESTE EUROPEU E CEI


TEMA 1 – A Europa Oriental e o socialismo

TEMA 2 – A crise do socialismo e o fim da bipolarização

TEMA 3 – A CEI (Comunidade de Estados independentes)
4 – Europa Oriental: economia e sociedade


UNIDADE 5 – CONTINENTE ASIÁTICO


TEMA 1 – Ásia: um continente de contrastes

TEMA 2 – A população da Ásia

TEMA 3 – A economia do continente asiático

TEMA 4 – Ásia: berço das maiores religiões


UNIDADE 6 – ÁSIA: DESTAQUES REGIONAIS


TEMA 1 - Rússia: um país em transição

TEMA 2 – O Japão e os Tigres Asiáticos

TEMA 3 – China: um universo dentro do mundo


TEMA 4 – Índia: tradição e modernidade

UNIDADE 7 – O CONTINENTE AFRICANO


TEMA 1 – Quadro natural e regionalização da África

TEMA 2 – Economia africana

TEMA 3 – As fronteiras da África

TEMA 4 – Fome e doenças e conflitos na África

UNIDADE 8 – OCEANIA E REGIÕES POLARES


TEMA 1 – Oceania: apresentação


TEMA 2 – Austrália e Nova Zelândia

TEMA 3 – As regiões ártica e antártica: os extremos da Terra

TEMA 4 – Os desafios da ciência nas regiões polares.

ESTRATÉGIAS.

Aulas expositivas e dialogadas;
Leitura e interpretação de textos;
Leitura de mapas, gráficos e tabelas;
Pesquisas;
Vídeos e filmes;
Internet (Site com jogos pedagógicos geográficos);

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
Instrumento:

· Interpretação oral e escrita
· Participação em grupo
· Trabalhos para fazer em casa
· Potencialidade, assiduidade, participação.
· Diálogos
· Resumos
· Pesquisa

De acordo com Lei 1001


Editora Moderna Ltda.
Diversos autores. Projeto Araribá

sábado, 10 de julho de 2010


GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO OSWALDO PIANA







“ESCOLA, AMBIENTE COMO UM CAMINHO PARA TRANSFORMAÇÕES”

COORDENADORES:
PROFESSORA: BEATRIZ
PROFESSOR: JOÃO DO ROZÁRIO LIMA
PROFESSOR: JULCELHO MARINS DA SILVA
PROFESSORA: MARIZA RAMIRES MARINS
PROFESSORA: MARIA BERENICE AZEVEDO

PARTICIPANTES:
PROFESSORES E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL








SERINGUEIRAS - RO
2010


INTRODUÇÃO
A produção e a difusão de conhecimentos são pilares básicos da escola, é por meio da educação que se formam cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. A Educação Ambiental nas Séries iniciais e finais do Ensino Fundamental, tema do projeto, voltado para produção e transmissão do conhecimento, com o objetivo de um processo constante de reflexão crítica não só na aprendizagem como também na busca de alternativas e soluções para a realidade existente.
Dessa forma, a Educação Ambiental deve estar presente em todos os níveis de ensino variando de acordo com o grau limite de cada série em seu aprofundamento.
É na infância que se inicia o processo de formação da personalidade e a escola tem um papel fundamental nesse desenvolvimento do conhecimento. Segundo Moreira, Mercia (página 123): "a criança constitui com o meio uma totalidade. Á medida que esse meio modifica, no caso quando a escola entra em cena na vida da criança, novas estimulações passam a exigir-lhe novas condutas, tirando-as do estado de equilíbrio cognitivo a que estavam acostumadas. O resultado feito das novas solicitações feitas, pelo ambiente escolar, á criança, deve ser o de levá-la a formar novos padrões de condutas cognitivas".
JUSTIFICATIVA
O projeto de Educação Ambiental na escola pública Estadual de Ensino Fundamental e Médio Oswaldo Piana iniciado em meado do ano de 2008 será por tempo indeterminado; contribuirá para formação de uma geração consciente em relação ao seu papel como cidadão voltado para uma valoração ética, social, econômica e ambiental.
Um projeto de Educação Ambiental implantado corretamente nas escolas tem viabilidade total, pois, ao investir em Educação Ambiental da criança sai mais barato para o governo e para toda sociedade educar o aluno desde cedo sobre o respeito para com o meio ambiente.




OBJETIVO GERAL
• Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos e comunidade escolar acerca dos temas que envolvem meio ambiente e cidadania incluindo a sua importância e o cuidado para as futuras gerações.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar noções básicas de ecologia com uma linguagem apropriada de acordo com a idade;
Despertar nos alunos, valores e idéias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras;
Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso sustentável dos recursos naturais através de suas próprias ações;
Apresentar alternativas e soluções para as questões ambientais pertinentes no dia a dia escolar.

METODOLOGIA
• Foi encaminhado o pedido de autorização a Secretaria Estadual de Educação de Rondônia e a direção da Escola Oswaldo Piana através de uma exposição dos objetivos para execução do projeto de Educação Ambiental. Foi organizado um encontro com diretores, professores e alunos da Educação com o intuito de familiarizar os temas ambientais através de materiais didáticos pedagógicos como: livros, cartazes e filmes com linguagens apropriadas a idade escolar.
• As atividades pedagógicas estão sendo baseadas na percepção do educando com os temas propostos e a avaliação ocorrerá com a exposição dos trabalhos que mostrará o nível do seu envolvimento e atuação critica em sala de aula.
FASES DO PROJETO

HORTA DA ESCOLA
OBJETIVOS:
• Construir canteiros com hortaliças e cada sala adote um tipo de hortaliças para que cuidem.
• Enfatizar a importância das hortaliças na alimentação;
• Aprender a fazer um canteiro e a preparar o solo para o plantio das hortaliças;
• Enfatizar a importância do uso de adubos orgânicos na preparação do solo.
• Descrever os riscos à saúde quanto o uso de agrotóxicos e adubos químicos.
VIVEIRO DE MUDAS
OBJETIVOS:
• Construir um viveiro com mudas de árvores nativas da região;
• Doar mudas para a comunidade escolar para reflorestamento e jardins;
• Arborizar o pátio e ao redor da Escola.
MESAS E BANCOS
OBJETIVOS:
• Construir debaixo das árvores mesas e bancos para que durante o período mais quente do dia, os alunos deixem suas salas de aula e vão para debaixo de árvores estudarem.
• Desenhar nessas mesas jogos educativos e mapas para os alunos possam fixar conteúdos.

PALESTRAS:
OBJETIVOS:
• Palestras com os alunos e comunidade sobre a importância da Educação Ambiental no seu cotidiano;
• Apresentações culturais sobre sustentabilidade ambiental;
• Confeccionar cartazes com informações sobre Educação Ambiental abrangendo vários assuntos e fixar esses cartazes nos estabelecimentos comerciais, Igrejas e Entidades da cidade de Seringueiras.


Referências bibliográficas
Brandão, Carlos Rodrigues. Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. 2005
Artigo: O PORQUÊ DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL?Assunto: EDUCAÇAO AMBIENTAL - http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=272

terça-feira, 9 de junho de 2009

Trabalho Infantil na TV

Quando se fala em trabalho infantil, logicamente somos remetidos àquele tipo de trabalho onde o menor é submetido à penosidade e degradação física e moral como o corte da cana-de-açúcar, a produção de carvão, a produção de tijolos em olaria e etc. Engana-se quem tem esta visão, pois, não só estes tipos de atividade laboral, mas também todos aqueles que visam submeter à criança e ao adolescente a atividades trabalhistas que, por sua vez, contribuem para a degradação moral e psíquica da criança, expondo-a a qualquer tipo de atividade que a prive dos estudos e de uma vida saudável, de acordo com o E.C.A, são considerados trabalho infantil.

O artigo 60 do Estatuto da Criança e do Adolescente afirma categoricamente que é proibido qualquer trabalho a menor de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz, neste caso somente é permitido trabalho a menor entre (12 e 14) anos de idade quando se tratar de aprendiz recebendo, por isto, bolsa aprendiz.

É de vital importância que as autoridades constituídas bem como toda a sociedade organizada defendam o direito da criança e do adolescente, pois, nesta fase da vida, o trabalho pode acarretar sérios problemas ao seu desenvolvimento despertando nele, o desinteresse pelas brincadeiras e pelos estudos, consequentemente interrompendo esta, importante, etapa da vida: a infância.
Mas, o que um adolescente aprendiz não pode fazer?

De acordo com o manual dos Direitos da Criança e do Adolescente, formulada pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a criança e o adolescente aprendiz não podem prestar nenhum tipo de trabalho entre 22:00 de um dia e 5:00 horas do dia seguinte; Trabalhar em local insalubre, perigoso e penoso; Trabalhar em locais prejudiciais à sua formação e a seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; Prestar qualquer tipo de trabalho em horário e locais que não permitam à frequencia à escola.

Porém, ao contrário do que muitas pessoas dizem, a criança e o adolescente em idade de aprendiz podem desenvolver trabalhos domésticos desde que não lhes sejam determinados todas as atividades da casa, com isso a família contribuirá para a formação de bons hábitos deste pequeno cidadão.

Por que crianças e adolescentes são submetidos a trabalhos degradantes e penosos? Por que dois pesos e duas medidas?
Será que os programas sociais fazem a sua função que é distribuir renda às crianças carentes, evitando que elas sejam inseridas, ainda prematuras, ao mercado de trabalho? Será que, além dos valores das bolsas são realizadas atividades de boa qualidade visando à boa formação destes cidadãos?

Os governos nas três esferas dão suporte e apoio à altura para que os resultados sejam, realmente, satisfatórios e quando elas deixam os locais onde são atendidas, existe um programa de continuidade que esteja de braços abertos para acolher e inserir os adolescentes ao mercado de trabalho?

Ou será que animais ainda continuam recebendo benefícios como o tal gato Billy que, por muito tempo, recebeu o Bolsa Família do governo federal, aqui em nosso estado? De certo, muitas crianças ainda precisam batalhar duro, no labor, como no Norte e Nordeste do país, subindo em pés de assai, arriscando à vida para ganhar míseros trocados que mal conseguem se alimentar.

Ou então, não sobram verbas para se efetivar muitas outras matrículas de crianças com valores maiores em programas sociais de melhor qualidade porque muitos mortos e políticos recebem dinheiro desses programas, como atestou a Folha de São Paulo e outros Jornais de grande expressão nacional há poucos dias.

Sabe onde está o problema, meu amigo, leitor?

Em duas palavrinhas básicas: incoerência e contradição, vocábulos, que, diga-se de passagem, permeiam as práticas sociais deste nosso Brasil, e isso não é novidade, quem conhece as duas faces da história do Brasil e os Relatos Literários produzidos, ao longo do tempo, por nossos escritores e poetas sabe do que falo.

E o que dizer dos "artistas mirins"?

Cosntantemente a sociedade assiste pela tevê, principalmente, em telenovelas, a presença de criança e adolescente exercendo papel de ator ou atriz, em horários noturnos, sendo submetidos, quem sabe, de forma involuntária de quem os dirigem, a pressão psicológica onde são obrigadas a manter certa postura diante de câmeras o que revela uma grande contradição àquilo que diz a legislação.

Ora, responda-me, caro leitor:

Qual é a diferença existente entre um garoto de sete anos trabalhar como colhedor de assai, onde tem de subir a uma altura de oito metros, tendo prejudicado os estudos e forçando sua capacidade física e uma criança que não faz esforço físico nenhum, mas é constrangida a falar, a promover atos e estar diante de ações que requerem certa dose de experiência e estrutura para apresentar cenas onde se exacerbam violência e apologia ao crime , como em filmes e outros seriados da televisão, contraditório? Talvez.

E o caso da garotinha de cinco aninhos que apresentava certo programa na TV, até que a justiça resolveu intervir, determinando que a emissora, abruptamente, não mais levasse o programa ao ar e que suspendesse o contrato com o responsável pela criança além de ser multada em um R$ 1 milhão.

Ponderações estas são dignas de melhores análises e reflexões, pois, privilegiar certos setores sociais culminará no incoerente e contraditório, preservando a premissa de que em nome da arte justificam-se atividades que, certamente, trarão sérios danos às crianças.
È necessário classificar o que vem a ser, realmente, arte neste país quando programas como Big Brother Brasil, A Fazenda e outros, de maneira clara, exibem cenas de nudismo, com conotação apologética ao sexo diante das famílias brasileiras, banalizando de vez, o conceito de arte.

Cada vez mais cedo a sociedade procura encaminhar nossas crianças para o mundo artístico e, nesse processo, elas precisam competir, disputar, se expor e, diante de falsas promessas de que pode vir a ser famosas, seus pais começam a investir no sonho, será que realmente é sonho? Ou são iludidas pela mídia que alimenta a esperança de que um dia essas crianças sejam cantores famosos, modelos, atores etc.?

O problema não está em querer ser, mas quando lhe é fomentada essa vontade de ser a qualquer custo, certamente, elas não medirão conseqüências e esforços, podem, com isso, não alcançar seu objetivo e, posteriormente, ficarem traumatizadas pelo resto da vida.

* Valdecir dos Santos é professor na Rede Estadual de Educação em Naviraí - e-mail valdecirpoesias@gmail.com e professorvaldecir.blogspot.com

terça-feira, 19 de maio de 2009

Astecas

Astecas
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Extensão do império asteca.
Os astecas (1325 até 1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.
Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca.
O idioma asteca era o nahuatl.
Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez.
Índice
[esconder]
1 História
2 A Sociedade
3 O imperador
3.1 Imperadores
4 A religião
5 A medicina
6 Cidades históricas
7 Ver também
8 Bibliografia
9 Ligações externas
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História
O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí México). Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma cobra. A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades – Texcoco e Tlacopán – contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um Império ou Confederação Asteca, cuja base econômico-política era o modo de produção tributário. No princípio do século XVI, seus domínios se estendiam de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o território maia.


Brasão de armas mexicano mostrando o sinal para a fundação da capital asteca


Mapa de Tenochtitlán vista do oeste. Pintura mural no Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México por Dr. Atl em 1930.
Os astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários (astronômico e litúrgico).
Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao deus da guerra, Huitzilopochtli; a tecnologia avançada, como a utilização eficiente das chinampas (ilhas artificiais construídas no lago, com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.
O império asteca era formado por uma organização estatal que se sobrepôs militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América. Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas regiões, o que era argumentado por eles mesmos.
No período anterior a sua expansão os astecas estavam no mesmo estágio cultural de seus vizinhos de outras etnias. Por um processo muito específico, numa expansão rápida, passaram a subjugar, dominar e tributar os povos das redondezas, outrora seus iguais. É importante lembrar estes aspectos pelo fato de terem se tornado dominantes por uma expansão militar, e não por uma suposta sofisticação cultural própria e autônoma.
Apesar de sacrifícios humanos serem uma prática constante e muito antiga na Mesoamérica, os astecas se destacaram por fazer deles um pilar de sua sociedade e religião. Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.
Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina de obsidiana.
Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do deus Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas posteriormente o tlatoani foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os astecas.
A Sociedade
A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin).
Havia, na ordem, começando do plano mais baixo:
Escravos
maceualli ou calpulli (membro do clã)
artesãos e comerciantes
pochtecas (grandes comerciantes)
sacerdotes, dignitários civis e militares.

O imperador
Os imperadores astecas em língua Nahuatl eram chamados Hueyi Tlatoani ("O Grande Orador"), termo também usado para designar os governantes das altepetl (cidades). Os imperadores astecas foram os maiores responsáveis tanto pelo crescimento do império, como para a decadência do mesmo. Ahuizotl, por exemplo, foi ao mesmo tempo o imperador mais cruel e o responsável pela maior expansão do império. Já Montezuma II (ou Moctezuma II), tendo sido um imperador justo e pacifico, foi também fraco em suas decisões, permitindo que os espanhóis entrassem em seus domínios, mesmo após a circulação de histórias de que estes teriam massacrado tribos, abalando fatalmente a solidez de seu império, e finalmente degenerando na sua extinção.
A sucessão dos imperadores astecas não era hereditária de pai para filho, sendo estes eleitos por um consenso entre os membros da nobreza.
Imperadores
Acamapichitli (1376–1395)
Huitzilíhuitl (1395–1417)
Chimalpopoca (1417–1427)
Itzcóatl (1427-1440)
Montezuma I (1440-1469)
Axayacatl (1469-1481)
Tízoc (1481-1486)
Ahuizotl (1486-1502)
Montezuma II (1502-1520)
Cuitláhuac (1520)
Cuauhtémoc (1520-1521)
A religião
Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
Os sacrifícios eram dedicados a :
Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca: o sacrificado era colocado em uma pedra por quatro sacerdotes, e um quinto sacerdote extraía, com uma faca, o coração do guerreiro vivo para alimentar seu deus;
Tlaloc: anualmente eram sacrificadas crianças no cume da montanha. Acreditava-se que quanto mais as crianças chorassem, mais chuva o deus proveria.
No seu panteão havia centenas de deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. Observações astronômicas e estudo dos calendários faziam parte do conhecimento dos sacerdotes.
O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada. Os sacerdotes formavam um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios. Segundo o divulgado pelos conquistadores o derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais e de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses, contudo se considerarmos a relação da religião com a medicina encontraremos um sem número de ritos.
Há referências a um deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei de Texoco, Nezaucoyoatl, mandou fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre. Esse rei o definia como "aquele, graças a quem nós vivemos".
A medicina
A antropologia médica situa o conhecimento mítico-religioso como forma de racionalidade médica se este se constitui como um sistema lógico e teoricamente estruturado, que preencha como condições necessárias e suficientes os seguintes elementos:
Uma morfologia (concepção anatômica);
Uma dinâmica vital ( "fisiologia");
Um sistema de diagnósticos;
Um sistema de intervenções terapêuticas;
Uma doutrina médica (cosmologia).
Pelo menos parcialmente, o sistema asteca preenche tais requisitos. Apresenta-se como teoricamente estruturado, com formação específica (o aprendizado das diversas funções da classe sacerdotal), o relativo conhecimento de anatomia (comparado com sistemas etnomédicos de índios dos desertos americanos ou florestas tropicais) em função, talvez, da prática de sacrifícios humanos mas não necessariamente dependente dessa condição. Há evidências que soldavam fraturas e punham talas em ossos quebrados.
A dinâmica vital da relação tonal (tonalli) – nagual (naualli) ou explicações do efeito de plantas medicinais são pouco conhecidos, contudo o sistema de intervenções terapêuticas através de plantas medicinais, dietas e ritos são evidentes. A doutrina médica tradicional por sua vez, também não é bem conhecida.
No sistema diagnóstico encontramos quatro causas básicas: Introdução de corpo estranho por feitiçaria; Agressões sofridas ao duplo (nagual); Agressões ou perda do tonal; e influências nefastas de espíritos (ares).
Em relação a esse conjunto de patologias, os deuses representavam simultaneamente uma categoria de análise de causa e possibilidade de intervenção por sua intercessão. Tlaloc estava associado aos ares e doenças do frio e da pele (úlceras, lepra) e hidropsia; Ciuapipiltin às convulsões e paralisia; Tlazolteotl às doenças do amor que inclusive causavam a morte (tlazolmiquiztli ); Ixtlilton curava as crianças; Lume, ajudava as parturientes; Xipe Totec era o responsável pelas oftalmias.
Plantas & Técnicas
O tabaco e o incenso vegetal (copalli) estava presente em suas práticas. Seus ticitl (médicos feiticeiros) em nome dos Deuses realizavam ritos de cura com plantas que contém substâncias psicodélicas (Lophophora willamsii ou peiote; Psylocybe mexicana, Stropharia cubensis - cogumelos com psilocibina; Ipomoea violacea e Rivea coribosa - oololiuhqui) que ensinam a causa das doenças, mostram a presença de tonal (tonalli), e sofrimentos infligidos ao duplo animal ou nagual (naualli) os casos de enfeitiçamento ou castigo dos deuses.
Entre os remédios mais conhecidos estava a alimentação dos doentes com dietas a base de milho, passiflora (quanenepilli), o bálsamo do peru, a raiz de jalapa, a salsaparrilha (iztacpatli / psoralea) a valeriana entre centenas de outras registradas em códices escritos dos quais nos sobraram fragmentos.
Cidades históricas
Tenochtitlán
Coatepec
Chapultepec
Itzapalapa
Iztapam
Tlacopán
Coyotepec